O que a Comunna Metamorfose significa pra mim
publicado por Deva Harischandra
A Comunna pra mim é um portal vivo de despertar da consciência, que se manifesta não só naquele espaço físico, maravilhoso por sinal, mas através de cada pessoa que teve sua vida transformada por ele.
Através dos saberes e vivências propiciadas por uma egrégora linda, forte, assertiva, amorosa, acolhedora, que trabalha pela cura e amor incondicional, leva às pessoas, possibilidades infinitas de transformações em suas vidas.
Cheguei à Comunna pela primeira vez em maio de 2018 para participar do workshop “O caminho do amor”, conduzido por Deva Nishok. Me permiti viver essa experiência por ter passado por duas sessões de terapêutica tântrica no mesmo ano. Uma em janeiro e outra em fevereiro.
Foi tão libertador que me interessei em fazer a formação em terapêutica tântrica, mas quis vivenciar outros worshops de Tantra primeiro. Fui conhecer o lugar que havia capacitado o terapeuta que conduziu os primeiros trabalhos que eu vivenciei e me proporcionou sentir-me tão bem, tão viva.
Quando cheguei à Comunna, tinha tantos medos, tantas vergonhas, tantos bloqueios...
Era difícil pra mim me permitir dançar naquele salão, vivenciar as meditações ativas que eu achava tão malucas, sempre preocupada com o que estavam julgando a meu respeito, cheia de inúmeras travas internas.
“O caminho do amor” foi uma experiência de entrar em contato com vibrações muito elevadas, de deixar de dar importância a muitas coisas sem importância, de ver as pessoas e me deixar ser vista, de me libertar para dançar do meu jeito, com alegria, sem vergonha, sem regras, sem preocupações com julgamentos.
Foi uma experiência de entrar em contato com abraços de amor, verdadeiros, abraços longos, cheios de sentimentos elevados, que nos dão a sensação de abraçar o universo inteiro. De entrar em contato com olhares que são verdadeiros mergulhos na beleza da existência. Conheci pessoas que amo e que são muito importantes pra mim.
Passei a ouvir música todos os dias e a perceber o quanto a música tem o poder de alterar o nosso estado vibracional, passei a me permitir a dança, o que melhorou significativamente a minha qualidade de vida.
Minha segunda experiência na Comunna foi o “Melting”, um workshop inspirado no Livro dos Mortos Tibetano, criado, desenvolvido e conduzido pelo Deva Nishok. Vivi uma experiência de morte e renascimento incrível. Foi lindo me despedir das pessoas que fazem parte da minha vida, sentir o quanto é imenso o meu amor por elas, morrer e renascer junto a pessoas que tiveram o maior carinho, cuidado e respeito com os processos uns dos outros.
Dancei, brinquei, ri, me diverti, vivenciei meditações ativas, experiências de respiração. Fui levada ao encontro com o meu mais vasto e profundo oceano existencial, de fato.
Já estava mais preparada. “O caminho do amor” já havia me aberto o coração pra me permitir viver experiências tântricas com mais profundidade. Foi sutil, natural, já me sentia em casa e pude ser a dança, ser a música, ser o olhar, ser o abraço, ser as meditações, ser a morte e o renascimento, pude simplesmente ser, sentir a unidade da vida.
Minha terceira experiência na Comunna foi a participação no workshop “Poderes do Feminino”. Foi um encontro com muitas mulheres que compartilharam suas vidas, suas emoções, seus sentimentos, colocaram à mostra suas feridas, suas dores, e juntas, através de tanta sabedoria e tanto amor nas vivências conduzidas pela Aysha Almee, fomos levadas a processos de cura, autodescobertas, autoconhecimento, ao olhar de gratidão para com a nossa ancestralidade, ao contato com a nossa força, com o suporte de umas com as outras...
Dançamos em meio à mata, pintamos nossos corpos, fizemos círculos, dançamos, trocamos experiências, compartilhamos. Saudamos a nossa ancestralidade, resgatamos, trouxemos de volta, tomamos posse da força do feminino em nós.
Abrimos canais para a intuição, para o autoconhecimento, para a cura de nós mesmas, para o assentimento, para o amor.
Minha quarta experiência na Comunna, foram os quatro módulos da formação em Terapêutica Tântrica. Foi de virar do avesso, um rebuliço na alma, foi de se entregar e se permitir muitas experiências que nos propiciam nos livrarmos de amarras, a desconstrução de crenças, rompimentos de paradigmas. Entrar em contato e adquirir conhecimentos extremamente significativos para a transformação da minha vida e de quem chegar até mim para conhecer esse trabalho tão lindo e libertador que é a terapêutica tântrica.
Foi incrível cada vivência e saber transmitido. Incrível perceber-se como um canal capaz de levar as pessoas ao encontro de si mesmas. Consciente ao mesmo tempo de como disse o Deva Nishok (que conduziu a formação e criou e desenvolveu o método com o qual eu me capacitei nessa formação): “A formação que vocês estão tendo aqui é o começo, do começo, do começo, do começo...”. Eu só tenho a agradecer por ter começado nessa escola a qual eu amo e honro tanto.
Me considero um pedacinho da Comunna que vive fora dela, uma pequena célula, mas que leva a sua essência de cura e amor incondicional consigo.
A Comunna vive em mim e em cada pessoa que se entregou e se permitiu viver aquele lugar sagrado, de luz, de natureza exuberante, de espiritualidade forte, de conexão com a essência, de transcendência, de encontro consigo mesma, de contato com o amor incondicional, de cura, de integrar mente, corpo, alma e coração... Onde o fluxo da vida e as vivências trazem profundos ensinamentos aos nossos espíritos.
Sempre quero retornar a esse organismo vivo, que me ajudou a encontrar o meu propósito nessa experiência terrena. A Comunna foi o meu portal pra espiritualidade. Sempre que retorno de lá, sou outra. É um lugar que tem esse poder de transformação. Eu expresso aqui o meu amor e a minha gratidão pela existência das pessoas que construíram, suportam e sustentam esse lugar.
Gratidão Comunna Metamorfose! Por tudo o que ajudou a transformar na minha vida!