Resolvi Experimentar a Terapia Tântrica... E Agora, Como Escolher o(a) Terapeuta?
Decidir experimentar a Terapia Tântrica já é um grande desafio. Afinal, devido a uma
gigantesca carga de valores culturais, condicionamentos e crenças limitantes, é natural imaginar
os mais diversos cenários de como a Terapia Tântrica é desenvolvida. Mas, para quem busca o
esclarecimento, acaba percebendo que é um trabalho sério (bastante sério, diga-se de passagem),
podendo ser o caminho ou um caminho complementar no processo de cura de muitas pessoas,
ou até mesmo, ser uma excelente ferramenta de transformação e autoconhecimento (e vamos
combinar, né?! Se conhecer é um favor para si mesmo e para o Universo!).
Compartilhando um pouco da minha experiência de quando fui escolher o profissional para a minha primeira sessão (e OK que a experiência é única, por ser minha), entrei na Rede Metamorfose, por já ser uma referência de outras pessoas que indicaram. Lá me deparei com diversos perfis. Lembro-me nitidamente de quão difícil foi, porque ali é exibido um universo de possíveis experiências, afinal, mesmo que o(a) terapeuta seja somente uma ferramenta para o processo, a natureza da condução do trabalho é fundamental para o sucesso de escolha acertada, conforme a finalidade a que se recorre à Terapia Tântrica. Hoje, eu agradeço imensamente ao terapeuta que me atendeu, pois graças ao seu profissionalismo, a Terapia Tântrica foi um divisor de águas na minha vida (a ponto de hoje ter me tornado Terapeuta Tântrica). E por conta disso, tenho aquele sentimento de querer poder mostrar para o mundo, essa possibilidade de desenvolvimento pessoal e de cura.
Seguem então, algumas sugestões de pontos a serem observados, questões que julgo importantes para a escolha do(a) seu/sua profissional, para melhor atender à necessidade daquilo que é buscado.
Defina a razão pela qual está buscando a Terapia Tântrica. Essa questão é o ponto central, pois apesar de o método utilizado pela Rede Metamorfose ser o Método Deva Nishok, e ser a principal ferramenta pela qual a terapia corporal se dá, cada terapeuta é único em sua linha de trabalho. Questione-se, por exemplo: a busca pela terapia é por autoconhecimento ou curiosidade? Para tratamento de algum tipo de disfunção sexual? Para a superação de traumas ou bloqueios? O motivo pelo qual se chega à Terapia Tântrica é muito variado, mas tenha em mente aquilo que deseja trabalhar no seu processo.
Leia atentamente o perfil do(a) terapeuta. Mesmo que seja extenso e um pouquinho trabalhoso, faça uma pré-seleção de alguns perfis, e se dê o tempo de ler atentamente os perfis pré- selecionados, para ver qual deles melhor se enquadra no propósito da sua busca. Atente-se a algumas informações, como formações já realizadas, vivências anteriores, linguagem utilizada para expor a linha de abordagem terapêutica. Veja se além do conteúdo exibido no perfil da Rede Metamorfose, há links de acesso a alguma página pessoal, ou perfis de redes sociais, pois esses veículos também são forma de divulgação da linha de trabalho desse(a) profissional. Repare se o conteúdo do trabalho divulgado, vai de encontro à razão pela qual a Terapia Tântrica se propõe no seu contexto de busca.
Não julgue apenas pela aparência da foto de perfil. Certamente, a foto faz parte do cartão de visita do(a) terapeuta, e certamente, deve ser alguém que esteja dentro dos seus padrões de julgamento de “apresentável”, e que, principalmente, lhe inspire confiança e seriedade. No entanto, não se prenda somente a isso, pois lembre-se: o(a) terapeuta é uma ferramenta que auxilia no seu processo de autocura. Pese muito mais a questão da linha de trabalho que esse(a) profissional utiliza, do que o estereótipo físico do(a) mesmo(a).
Não se prenda ao gênero do(a) terapeuta. É muito comum pensar em buscar um terapeuta homem, se quem busca a terapia for mulher; assim como, é muito comum pensar em buscar uma terapeuta mulher, se quem busca a terapia for homem. Existe uma crença limitante enorme em relação a isso (e tudo bem, pois rever condicionamentos é um processo que demanda tempo!). O espaço que o(a) terapeuta ocupa durante a sessão e durante o processo, é de neutralidade. O importante é que você se sinta confortável em relação a sua escolha, mas se permita confiar na capacidade técnica do(a) profissional escolhido(a), indiferente do gênero.
Entrando em contato com o(a) escolhido(a). Ao se comunicar com os(as) terapeuta(s) pré- selecionados(as), ou então, já selecionado(a), pergunte tudo aquilo que achar relevante para entender como o trabalho desse(a) terapeuta é desenvolvido. É função do(a) terapeuta esclarecer de que forma se dá a sua abordagem terapêutica. Atente-se a algumas questões como: duração da sessão (que geralmente tem duração de 1 hora e meia a 2 horas), local de atendimento (se é um local de ambiente terapêutico, como unidades específicas de atendimentos de terapia tântrica, ou terapias integrativas), e principalmente, à postura tomada desse(a) profissional ao responder às suas questões.
Importância das regras de biossegurança. Questione sobre o uso de luvas descartáveis e de equipamentos, como os vibradores, estarem devidamente encapados. Certifique-se sobre a higiene do local de atendimento, e da estrutura para a possibilidade de tomar banho, após a sessão.
Escolher adequadamente o(a) terapeuta é fundamental, pois ele(a) será responsável pela condução da sessão e do trabalho a ser realizado. Além disso, o vínculo de confiança entre interagente-terapeuta é uma construção que se inicia desde o primeiro contato, e o importante é que você se sinta confortável e seguro(a), pois o desenvolvimento corporal torna-se possível à medida que o(a) interagente sente-se à vontade para se entregar ao processo. Portanto, esclareça tudo aquilo que seja relevante para você, e confia. E claro, seja bem-vindo(a), a um novo universo de transformação, de possibilidades de se conhecer de outra forma, de se reconectar, de ressignificar conteúdos, de superação, de desenvolvimento pessoal e de muita cura.
NEERA PREM, terapeuta filiada à Rede Metamorfose.