A Reintegração da Energia Sexual de Base
publicado por Deva Nishok
Os tratamentos utilizados na Comunna Metamorfose trabalham o corpo, a mente e as emoções, integrando os sistemas que estão desconectados.
O Sistema Sexual do ser humano é o sistema de base, dali vem toda a energia mantenedora da vida que é utilizada não apenas para o ato sexual. O ato sexual em si representa apenas um aspecto no processo de sobrevivência.
Para manter e sustentar a sua perspectiva sexual, o indivíduo precisa organizar e qualificar todos os demais sistemas para permitir que o ato sexual aconteça no momento oportuno, de preferência de uma forma saudável e consciente. Como o ser humano sub-utiliza essa força sexual, ou a reprime, os sistemas que dependem desse equilíbrio também ficam comprometidos.
O ideal é que a pessoa aprenda a utilizar de forma consciente a sua energia sexual, sem que necessariamente percorra um caminho sexual. O uso adequado, regular e consciente dessas correntes de força primitivas dotam o indivíduo de maior vitalidade, maior criatividade, e um sentimento de totalidade.
As práticas terapêuticas vibracionais e meditativas oferecidas na Comunna Metamorfose englobam a respiração, o movimento e a expressão (som) com o propósito de aumentar o estado de consciência e de percepção. O caminho proprioceptivo proposto aqui oferece uma relação consciente com a Pulsação Vital que caracteriza todos os seres vivos, como uma condição biológico natural, em sua relação completa com as partes. A Energia Vital transformando-se através dos pulsos Vitais em experiência física, mental, emocional e espiritual nos possibilitam uma ampliação da percepção e da consciência.
A desconexão com as partes Vitais e com a energia sexual de base causa rupturas no processo energético, estejamos conscientes disso ou não.
Essa Pulsação Vital determinada pelos nossos Centros Sexuais de base são a principal atividade energética dos nossos corpos. A consciência e a relação com essa fonte de energia nos revelam importantes segredos ligados às raízes de nossa existência. Em nossas atividades na Comunna Metamorfose utilizamos de técnicas que enfatizam a pulsação do corpo: exercícios de contração e expansão, através do silêncio, de voltar-se pra si mesmo e então encontrar-se com os outros num outro nível, de carga e descarga, de ritmo e movimento. Exercícios sobre a respiração também nos ensinam o que é uma pulsação essencial – inspiração e expiração – do nosso organismo, exercícios de livre expressão, exercícios que incluem os olhos, boca, pescoço, ombros, tronco, pélvis e pernas, importantes centros de distribuição energética chamados Chakras. Práticas vibracionais, Meditações guiadas, Meditações ativas e outros experimentos vibracionais são ferramentas importantes para ampliação da percepção e consciência.
À medida que esses exercícios movimentam processos inconscientes, vamos aprendendo a pulsar também com os sentimentos “negativos” ou “positivos”, como raiva, medo e dor, êxtase, alegria e felicidade, que nos permitem experimentar e expressar mais intensamente o amor, a confiança, ou o prazer.
Ou seja, descobrimos que os sentimentos “negativos” e “positivos” estão ligados em pares, de forma que quando um está bloqueado o outro se encontra bloqueado na mesma proporção. A pessoa bloqueada na sua capacidade de experimentar o medo é também incapaz de confiar plenamente em alguém. A capacidade de amar se desenvolve à partir da capacidade de expressar conscientemente a raiva.
Com essa metodologia vibracional podemos limpar muitos padrões de limitação e tensão físicos, emocionais e psicológicos que sistematicamente surgem da experiência de vida, desde a vida intra-uterina até a fase adulta. Muitas situações primais acabam vindo à tona nos grupos e na convivência comunitária da Comuna e a pessoa aprende então novas perspectivas de forma a não se fixar nesses espaços limitantes, pois a própria experiência do grupo permite a liberação desses processos repressores que acabam sendo resignificados e assumem novas formas de comportamento, espontâneos e naturais, não racionais.
É importante salientar que fomos condicionados pelo sistema em que vivemos, na crença de que a contenção das nossas emoções, dos sentimentos acumulados durante anos de vida, faz parte da forma de viver humana e que deve ser encarada como algo normal. O normal tornou-se normótico, criando a instabilidade nas relações e a fragilidade dos nossos sentimentos a ponto de não sabermos como lidar com eles.
Aprendemos através dos trabalhos oferecidos na Comunna que existe uma nova maneira de lidar com essa carga para que seja liberada da forma adequada, permitindo-nos viver a nossa realidade original, vital e celebrativa.
Convidamos você a conhecer os trabalhos desenvolvidos na Comuna Metamorfose.