Anorgasmia feminina
publicado por Deva Harischandra
É considerada uma disfunção sexual, quando a mulher não consegue ter orgasmos de nenhuma forma. Nem mesmo quanto tem conexão com o(a) parceiro(a) e recebe estímulos por tempo suficiente. Estímulos esses, que organicamente lhe provocariam orgasmos, sem que ela tenha nenhuma questão física que a impedisse de sentí-los.
Há muitas questões a se considerar:
Se nunca sentiu um orgasmo.
Se já sentiu em algum momento da vida e depois parou de sentir.
Se além de não sentir orgasmos, não sente nenhum outro tipo de prazer durante a relação sexual.
Se só sente orgasmos com estímulos no clitóris.
Se só sente orgasmos com estímulos no ponto G.
Se sente desejo naturalmente, ou se sente desejo quando estimulada somente, ou se nunca sente.
Se tem excitação e aumento dela ao ser estimulada.
Se sente prazer com a masturbação.
Se tem ido regularmente ao(à) ginecologista e monitorado suas taxas hormonais e saúde em geral.
Como é a relação com o próprio corpo.
Se se aceita e tem auto-estima.
Como é visão atual acerca da ideia de sexo e sexualidade, e como é o seu histórico de vida em relação a seus valores e crenças sobre o assunto...
Todos esses questionamentos são relevantes para o direcionamento do trabalho: os exercícios de respiração e técnicas corporais que serão utilizados.
Se a mulher não tem libido, por exemplo, o direcionamento será no sentido de despertar o corpo. Toda a intervenção de massagens iniciais, será um trabalho de desenvolvimento do sentir. A Sensitive Massagem pode ajudar muito a trazê-la a sensação de que está viva, despertar a bioeletricidade corporal, trazer a sensualidade, trazer a energia sexual para o corpo todo, gerando novas sinapses neurais de permissão, de entrega, estimulando o corpo e acordando-o para a experiência do prazer.
Já para uma pessoa que tem muita libido, tem excitação, mas não sente orgasmos, o trabalho se direciona com outros exercícios, trabalhos corporais e massagem mais específica, trabalhando a yoni e o ponto G.
Cada caso, cada corpo e cada história de vida são únicos, e isso precisa ser levado em consideração. O trabalho associado à psicoterapia é bem importante. Nesse caso, não de forma analítica, mas para uma abertura maior à liberação de conteúdo psicoemocional ligado à essas questões, quanto mais se fala, mais se libera e se integra de forma natural.
Liberando os conteúdos tóxicos por meio da fala, associado às práticas corporais, podemos acessar ferramentas para ir transformando os nossos comportamentos. Quando liberamos os conteúdos e emoções, os pensamentos e sentimentos mudam. Quanto mais falamos, mais espaço interno liberamos e reelaboramos os sentimentos e pensamentos. E ao associar ao trabalho no corpo, elaboramos novos comportamentos a partir disso.
É importante ter clareza que não há como saber o tempo exato que uma pessoa que não está sentindo orgasmos, passe a sentí-los ao buscar ajuda na terapia tântrica. Ou mesmo se vai sentí-los. Cada processo é único.
Geralmente, as respostas com o trabalho por meio da massagem tântrica são rápidas. Mas é muito relativo. Às vezes, a mulher traz consigo condicionamentos e um sistema de crenças construídos e internalizados a muitos anos, e, para desconstruir e ressignificar, talvez seja preciso um pouco mais de tempo. E há casos em que, em uma única sessão já é possível ter resultados extremamente positivos, que vão progressivamente aumentando em um processo de desenvolvimento.
É preciso olhar pra cada caso com amor, com acolhimento, com calma e com as especificidades de cada um. Se permitir viver o processo. Mas olhar para ele, reconhecer e buscar a terapia para trabalhá-lo é um grande primeiro passo.
Se você nunca sentiu, ou não está sentindo orgasmos nesse momento da sua vida, a terapia tântrica pode ser uma possibilidade incrível de trabalhar essa questão.
Se quiser conversar sobre o assunto ou agendar um atendimento, estou à disposição.