Dispa-se!

publicado por Deva Harischandra
Da vergonha:
De ser quem se é.
De gostar do que gosta.
Da sua história de vida.
Da sua condição social.
Do seu corpo.
Da dureza:
No olhar.
Nas palavras.
Nas atitudes.
No dedo apontado.
Consigo mesmo(a).
Da necessidade:
De ganhar em tudo.
De estar no padrão.
De aprovação.
De acertar sempre.
De parecer bonzinho.
Das crenças:
Que te geram culpa.
Que te puxam pra baixo.
De que não é merecedor.
De que você não é capaz.
De inferioridade.
Do discurso:
Que julga.
Que condena.
Que estimula a competição.
Que oprime.
Que destrói.
Da ilusão:
De que algo depende de você.
De que é possível acertar sempre.
De que você sabe tudo.
De que a sua opinião é a certa.
De que você é pior ou melhor que o outro.
Da cobrança:
De que o outro tem que atender as suas expectativas.
De que você tem que dar conta de tudo.
De que tem que ser perfeito.
De que tem que agradar a todos.
De que você tem que estar bem o tempo todo.
Da repressão:
À sua sexualidade.
Aos seus sentimentos.
À sua intuição.
À sua liberdade.
Ao seu amor próprio.
Da vontade:
De ser invejável.
De ter mais que o outro.
De parecer superior.
De falar mal de alguém.
De culpar.
Dispa-se! De tudo o que não te acrescenta. De tudo que não seja amoroso, gentil, honesto, de tudo que te traz dor ou mágoa, de tudo o que pode prejudicar alguém.
Cuide-se com carinho, cultive o amor próprio, de forma tão abundante, que transborde esse amor e possa distribuir por onde passar.
Um beijo grande no coração!
Dispa-se! Dispa-se muito.