TANTRA SISTÊMICO
Qual sua energia no seu campo de atuação?
publicado por Sasha - TANTRA TERRA
Para compreendermos melhor como funciona a atuação do campo familiar é fundamental entendermos dos campos que se formam através das ativações e interações sociais diversas.
Os campos eletromagnéticos flutuantes, são todos as situações onde temos relações de trabalho, coleguismos, um show, um shopping, uma sala de cinema, onde não aprofundamos nenhum tipo de interação ou intimidade envolvendo laços afetivos, são campos flutuantes. Muito temos de influência desses campos, que por vezes, comportamentos impulsivos, agressivos, depreciativos, ou mesmo passionais são mantidos através desses campos de atuação através do nosso campo pessoal.
Há também os tão importantes campos eletromagnéticos consanguíneos. Estes são campos de formação profunda e que não somente se dão através de tramas familiares, mas também através das relações profundas de amizade, de relacionamentos amorosos, um parente adotivo, amizades no trabalho ou em alguma instituição ao qual você faz parte e onde há aprofundamento e conhecimento de ambas as partes de seus aspectos de vida. São estes campos que nos trazem as mudanças profundas, as evoluções de campo sistêmico e mudança de forma em nosso campo elétrico ao qual a energia sexual conversa e se desenvolve.
Em ambos os campos há interação energética, porém de forma distinta, e a depender de como seu campo está em determinado momento, ele é mais ou menos afetado pela experiencia.
No livro As Máximas de Ptahhotep, um dos grandes ensinamentos é o total e absoluto respeito pelas mulheres, o que casa de forma muito congruente com os ensinamentos do Tantra, que é uma vertente totalmente voltada ao sagrado feminino, e digo aqui que o sagrado feminino habita todos os corpos, independente do gênero ou da identificação sexual que você tenha.
Estes ensinamentos falam sobre o respeito ao seu faraó (como um professor, um juiz ou mesmo um pai) onde se mostra muita devoção ao seu “tutor” e não a pessoa física em si, mas ao “cargo”, a investidura ali designada. Um faraó era um representante dos deuses, uma ponte entre o céu e a terra, um representante da Maat, a lei divina, o que dá sentido à vida e a lei do tempo, a regra eterna, onde nos ajustamos a ela. Um faraó é responsável em implanta-la num determinado corpo ou grupo de seres humanos, portanto se refere ao seu faraó com muito respeito a designação ao cargo que supre esse papel.
Esse entendendo e respeito, que não é dado ao homem físico em si, mas do canal que ele representa, o posto que era sagrado, fazia uma ponte de compreensão sobre a própria hierarquia divina e também ao próprio campo sistêmico familiar ou social.
Não importa se a “pessoa pai/mãe/mestre” merece, mas o posto sim. Um professor, juiz ou pai/mãe é um oficio sagrado, que nutre, que o traz a experencia terrena, que educa, que alimenta e que emprega seus primeiros valores dentro do sistema social.
Somos responsáveis, sempre como filhos (papel designado a todos nós), por uma evolução do nosso campo parental e eletromagnético consanguíneo, para libertação dos nossos sistemas inconscientes e para atuação plena do nosso ser.
É de profunda importância a compreensão de nossos papeis e dos que nos cercam para liberação e emancipação do nosso ser, independente do sistema ao qual pertencemos. Uma ótima forma de conhecimento de nossas próprias vivencias e aprendizados é conhece-los em profundidade.
A liberação do nosso ser sempre vem da compreensão do nosso próprio papel, dentro do nosso próprio sistema. Isso não significa resignação ou letargia dentro do seu posto, mas de consciência. Saber o porquê acontece e através de quem ocorre, e se perguntar sempre, “o que preciso aprender com isso” e “qual o meu papel real nisso”.
Freud fala sobre o inconsciente de nossas relações, tudo aquilo que não vemos ou ignoramos num sistema qualquer, nos proporciona vivencia através de nossas relações amorosas. Podemos repetir um comportamento que reprovamos avidamente no nossos pais com nossos parceiros, ou atrairmos um parceiro que nos faça vivenciar aquilo que negamos ou fugimos dos nossos próprios sistemas. Aquilo que nego, sempre me persegue.
Uma das frases ícones de Isaac Newton e onde podemos aprender sobre reverenciar o sistema independente de qual ele seja, e saber nos posicionarmos em relação a uma saúde relacional dentro do nosso próprio ser é: “- Se eu vejo longe, é porque olho montado nos ombros dos meus antepassados”. Nunca sabemos a história de todos os nossos antepassados, mas algo aprendido em um curso de Constelação Sistêmica e que me fez muito sentido sobre meu próprio sistema é que: “- Eu sou os meus antepassados”
A energia sexual também permeia esse campo e a cura desse sistema. Você é seus antepassados, você carrega toda uma história antes de você e através de você. Trabalhar sua energia sexual hoje permite que seu sistema também trabalhe com você e para você no decorrer de toda sua experiencia em honra a toda sua história, seus pais e seus mestres.
A liberação desse campo através do Tantra acontece de forma muito intensa a nível de sexualidade. Inúmeros são os que antes de nós foram podados e rechaçados nas suas escolhas e expressões sexuais. Além de ter um papel importante a recuperação desse sistema que foi calado em suas expressões, você também passa a ser um enorme canal de cura dos que vieram antes de você e dos que virão depois ou através de você.