De que forma você tem lidado com o seu feminino, a sua sexualidade e o seu amor próprio?
publicado por Lorena
Há anos, nós mulheres perdemos a conexão com o nosso feminino e a maneira saudável de nos relacionarmos sexualmente. Muitos problemas nas relações sexuais estão ligados a maneira de como nos tratamos e de como somos tratadas dentro da relação. Sem cuidado, respeito, não há saúde.
Na sociedade somos ensinadas a servir o homem, priorizando sempre o prazer do masculino, por mais que pareça uma ideia antiquada, ainda está muito enraizada na nossa sociedade patriarcal e repressora. O tempo do sexo, as preferências muitas vezes são definidas pelo prazer masculino. Ainda existe uma tendência em que a mulher deixa o prazer de lado para servir ao prazer e a necessidade do homem. Muitas vezes nos permitimos a sexo sem prazer ou dolorido, posição de submissão para não desagradar o parceiro.
Uma sensação presente na maioria das mulheres é a sensação de não se sentir boa o suficiente, seja na cama como um parceiro, cuidar dos filhos, realizar um projeto ou trabalho que tanto deseja, por consequência vem a sensação de não se sentir merecedora de sentir prazer, de realizar os seus projetos, de se sentir autêntica e poder expressar aquilo que está verdadeiramente dentro da sua alma feminina.
Revisitando Crenças
Começando a refletir e a observar quais são as crenças que podem estar contribuindo para esse tipo de mecanismo auto sabotador. A crença é um processo mental, representa que você acredita em algo ou na possibilidade de alguma coisa e podem ser adquiridas ao longo da nossa vida.
Você pode experimentar respondendo essas perguntas:
Me sinto boa o suficiente?
Quais crenças tenho a meu respeito?
O que eu penso sobre sexo? Por que dói? Arde?
Me sinto segura sendo eu mesma?
Estou respeitando a mim mesma?
A relação sexual está alinhada com o meu prazer?
Portal da Vida.
A nossa vagina ou yoni (portal da vida em sânscrito) tem ligação direta com as nossas emoções, dentro do útero fica registrado todos os conteúdos emocionais que vivenciamos ao longo da vida, independente da qualidade desses conteúdos e isso reflete exatamente como nos sentimos no dia a dia. Tomar consciência de si, do seu corpo, do que você sente e mobiliza é um caminho para a auto transformação, além de evitar desordens ginecológicas como a candidíase, endometriose, ovário policístico, vaginismo, dor na relação sexual.
Quando nos permitimos trabalhar o amor próprio e o respeito pelo nosso feminino, isso faz parte da cura. Fomos ensinadas a servir o outro e a deixar o nosso prazer de lado. Também fomos ensinadas a nos silenciar: fecha as pernas menina! Tira a mão daí. Mocinha não faz isso. São frases e momentos que ficam registrados no nosso inconsciente causando grande feridas na vida adulta, e tomamos consciência disso percebendo a forma de se relacionar com o outro ou um evento específico desperta sensações e emoções não tão desconhecidas, mas você não entende porque aquele turbilhão está acontecendo.
Lapidando um novo ser.
Se você se identifica com algo que eu mencionei nesse texto, saiba que é possível transformar e abrir espaço para o prazer e o gozo de viver. Nascemos par expressar a sexualidade e o feminino de forma autêntica, se você sente que isso se perdeu em algum momento da sua vida, saiba que é possível resgatar essa leveza. A vida sempre nos convida a mudar, a conhecer algo novo! Através das terapias corporais, psicoterapia, thetahealing entre outras técnicas, um mundo novo se descortina na nossa frente.
No dia 27 de Março estarei oferendo uma vivência chamada O Útero Cósmico em Brasília, uma vivência exclusiva para mulheres que desejam resgatar a sua potência e energia criativa, que desejam conectar com o seu prazer! Saiba que você pode contar comigo nessa jornada para vivência, atendimento online ou presencial.