Depoimento de cliente atendida por mim com sessões de massagem tântrica.
Resultado de algumas sessões:
publicado por Agni Maharani (Tina)
Cheguei à conclusão que não sabia o que era ser uma mulher realmente livre, plena, viva, vibrante, pulsante.
Vivia enclausurada pelos meus próprios medos, preconceitos e autocobranças! Eu tinha medo de pagar o preço para ser quem eu realmente era e queria ser! Hoje não faço mais concessões, não recuo nem meio centímetro de quem eu sou, conquistei meu espaço sagrado com muita luta, lágrimas e sangue, desespero, noites sem dormir, crises de ansiedade e ideações suicidas de dia sim outro também.
No entanto, não aceitava, nunca aceitei aquele lugar, estranhamente sabia que aquilo não era meu, eu carregava sobre as minhas costas os sonhos e as expectativas alheias que me massacravam, eu queria realizar os sonhos das pessoas, curar as dores do mundo, mas nem fôlego mais eu tinha, eu só olhava pra fora e em nenhum momento olhava para dentro.
Me perdi nos mundos que idealizavam pra mim, nas caixas que tentavam me colocar e me reduzi para caber no mundo e nas expectativas dos outros, já não tinha mais identidade, não sabia quem eu era, o que eu queria e para onde estava indo, felizmente, nunca me faltaram ética, justiça, empatia, solidariedade e consciência, de resto, eu era fragmentos dos desejos e expectativas dos outros.
Era como se fosse um quebra-cabeça mal montado, em que qualquer peça servia, pois não precisava estar certo, mas apenas existir sem fazer o mínimo sentido, aparentar ser, aparentar ter e assim, eu transitava moribunda pelo mundo.
Me entreguei em relações rasas, frias e vazias, fui submissa de carrascos que debocharam de quem eu era, da minha intensidade e da minha entrega, reprimi todos os meus desejos, congelei todos os meus sentidos e silenciei a minha voz e meu corpo para que não sofressem ou não fossem machucados e calados por ninguém, pois se alguém tivesse que calá-los, que, na pior das hipóteses, fosse eu mesma.
Contudo, me cansei daquilo tudo e fui buscar me curar e me libertar, não era possível que minha existência aqui nesse plano estaria condicionada àquilo, apagamento, dor e sofrimento, eu sentia aqui dentro de mim, no fundo no fundo que eu era maior e melhor que aquilo.
Pois me coloquei no caminho, padeci, chorei lágrimas de sangue, atravessei meu inferno e fui me buscar, fui me acordar pra vida! Fui despertar minha Mulher Sagrada! Louca para viver, gozar dos prazeres da vida e do meu próprio corpo! Plena, forte, confiante, mas ainda assim sensível, generosa, empática, justa, solidária e ética e, agora, com forças para estender as mãos a quem precisar, sem se esquecer de mim e sabendo quem sou.
Hoje sou quem sou e não arredo pé, agora, só sei andar adiante e não aceitarei menos do que mereço e que pensem como quiserem, façam seus julgamentos, realmente não me importa.
As lágrimas hoje foram em sua maior parte substituídas pelas gotas de suor do meu corpo inflamado que anseia dia após dia por vida.