Fui traída(o), e agora?
publicado por Agni Maharani (Tina)
Fiz esse texto para falar sobre traições amorosas, onde muitas vezes relacionamentos chegam ao fim, e tem aqueles que tudo suportam e conseguem virar a página de uma traição.
A verdade é que ninguém almeja ser traído! Dói, fere, quebra a confiança. No meio do caminho descobrimos uma traição, o que fazer?
O primeiro passo é se recolher, você precisará de um tempo para assimilar, enfrentará uma espécie de luto, desamparo, raiva, desejo de vingança.
Procurar culpados pode implicar em busca de punição. Acredito que não seja interessante procurar culpados. Se o foco for punição esse justamente não seria priorizar o que o outro fez? O foco em se reestruturar emocionalmente não parece mais interessante?
Geralmente o traído(a) se coloca no lugar de vítima, onde afirma não merecer, e consequentemente passa a ser o “coitadinho(a)”, e aquela frase fica martelando na cabeça:“porque você fez isso comigo?”.
Eu passei a entender que quem trai não faz para atingir o outro. Óbvio que foi uma escolha, mas na grande maioria dos casos quem trai faz de tudo para preservar o traído, justamente porque não o quer ver sofrer, talvez seja nessa prática que o ditado “o que os olhos não vê o coração não sente”.
Na minha opinião ninguém está passível desse erro, se uma traição fizer parte da relação é possível avaliar os significados de tudo, e por mais que seja difícil, entender os motivos do outro pode fazer com que essa situação seja mais leve, trazendo maturidade nas tomadas de decisões.
Pode ser que você já tenha passado por isso, e um filme veio à sua mente, pode ser que você não concorde com nada do que leu, pode ser que você traia e acha que nunca será traído(a), pode ser que você tenha concordado com tudo e pode ser que não tenha passado por nenhuma situação.
Pode ser tantas coisas não é mesmo?
Traição não merece apoio. Se colocar no lugar de vítima não resolve, não recomendo responsabilizar alguém.
Entender que o erro do outro não é pior que o nosso cria uma empatia para a humanidade. Criamos sabedoria e iremos escolher o peso das nossas cargas.
Namastê!