Sobre como reagimos

Sobre como reagimos

É muito comum que a gente não se relacione com as situações antes de reagir a elas. Acabamos muitas vezes fazendo isso de forma automática, agindo de acordo com a primeira resposta já conhecida em nossa mente sobre como lidar com esse tipo de situação.

Nossa memória vai registrando as experiências que vivemos e acondicionando de forma a repeti-las quando estivermos em uma situação semelhante. E na maioria das vezes, acabamos por descartar a possibilidade de fazer diferente, de buscar uma nova alternativa de comportamento, um novo olhar sobre a situação, uma melhor forma de agir, e simplesmente reagimos como que por instinto, rápido e da forma como nos veio à mente no primeiro momento.

Tornar-se uma pessoa mais presente, nos ajuda a conseguirmos enxergar para além da primeira possibilidade. A receber a situação e aprender a se relacionar com ela, sem a necessidade de dar uma resposta imediata. Somos condicionados ao imediatismo e achamos que pensar um pouco antes de responder, pode nos fazer parecer pouco inteligentes ou ineficientes.

É claro que há situações que demandam sim uma resposta imediata, que são urgentes e é preciso resolvê-las em uma fração de segundos. Não são sobre essas situações a que me refiro agora, mas àquelas com as quais lidamos a maior parte do tempo, e que podemos pensar, ponderar, buscar as melhores formas de reagir antes de responder a elas. E se tivermos o hábito de fazer isso, certamente refletirá na qualidade de decisões imediatas que precisamos lidar na vida também.

Pode ser uma boa opção, antes de agir no automático e dar uma resposta que talvez depois nos arrependamos, ou ter atitudes que nos deixem tristes e sentindo-nos culpados depois, é buscar estar atento a si mesmo, se conhecer, saber como funciona no mundo, perceber como reage às situações, observar, estar presente, consciente, parar, ponderar, pensar e se perguntar:

“Como eu posso suavizar isso?”

“Essa é a minha melhor expressão?”

“Essa é a minha expressão de luz?”

“Essa é a expressão do amor?”

“Essa é a expressão da minha alma?”

“O que o amor faria nessa situação?”

(Perguntas sugeridas pela amiga e psicóloga Cláudia Ede em um bate-papo, e que fazem total sentido pra mim).

Ao responder a esses questionamentos, é muito possível que lhe venha uma grande clareza acerca da situação e da melhor forma de reagir a ela. Ouça com atenção a resposta que vier do seu interior, não resista. E encontre as melhores possibilidades para lidar com as situações que lhe forem apresentadas.

E cuide-se! Cuide-se muito, para que possa manter a sua vibração elevada e sair da programação das reações automáticas, certamente nessa direção, iremos reduzir nossas falas e atitudes que possam fazer mal a qualquer outra pessoa ou a nós mesmos.

Muito amor na sua caminhada!


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