Holístico e Espiritualidade
Para Romo existe uma crença no meio holístico e espiritualista de que a responsabilidade de manutenção da nossa saúde é das consciências extrafísicas, da mesma forma que, para a população em geral, a responsabilidade pela própria saúde é dos médicos e governantes. Romo traz ainda uma visão integrativa, informando que muitas vezes as pessoas procuram por terapias integrativas acreditando estarem sob influência de um ataque energético ou quadro obsessor. Por vezes, no entanto, essa situação pode ter origem na baixa autoestima decorrente de insuficiência endócrina – e não energética ou espiritual. Por isso, tratar a parte fisiológica é fundamental para o reequilíbrio do quadro espiritual e energético. Diz ainda que, mesmo quando o indivíduo passa por um trabalho de apometria, por exemplo, se está com o sistema imunológico enfraquecido, torna-se fortemente propenso a retornar ao quadro obsessivo, já que desta forma, com o campo eletromagnético enfraquecido, absorverá todas as energias de baixa frequência do entorno, seja de pessoas, de redes Wi-Fi, ou de espiritualidade umbralina.
Llompart e Magalhães informam que o acúmulo de metais pesados no corpo aumenta a absorção de ondas artificiais eletromagnéticas nocivas, provenientes de redes elétricas, telecomunicações, micro-ondas, aparelhos celulares etc., bem como de baixas frequências emocionais e mentais da psicosfera e de energias umbralinas. Romo informa também que com a intoxicação do organismo, bem como a rede de axônios neurais inflamados, não é possível a comunicação com a espiritualidade e energias sutis de alta frequência. Llompart sugere que a saúde biológica e o estado de espírito estão intimamente conectados, de modo que uma pessoa saudável se relaciona com pessoas, ambientes e hábitos saudáveis – e o oposto também é verdadeiro. Somos “um campo eletromagnético”, estando influenciados por todos os outros campos eletromagnéticos. Quando passamos a desintoxicar o organismo, tudo é desintoxicado, desde relacionamentos, ambientes, hábitos e até o modo de enxergar a vida. Logo, quanto mais intoxicados, mais crenças limitantes são acumuladas; quanto mais saudáveis, com o organismo limpo e funcionando bem, mais espiritualizada a pessoa é, com mais qualidade em suas relações em geral, com as pessoas, os ambientes e com toda a vida, assim como se apresenta. É como se a visão “descortinasse” e a pessoa despertasse de um pesadelo onde só se pode lutar para sobreviver, matando um leão por dia, passando a experienciar a grandiosidade da vida, com uma visão integral e multidimensional.
Llompart traz ainda a visão integral das medicinas tradicionais, tais como a chinesa e iorubá, onde a doença é agente da mudança interna como fator de paralisar o corpo e proporcionar a revisão do modo de vida, de forma que a partir dela tem-se a oportunidade de mudar o modo de vida e adotar uma conduta mais saudável em todos os sentidos.
Romo relembra que o ser humano é um conjunto que envolve o corpo biológico, as heranças genéticas, emocionais, psicológicas e de crenças, razão pela qual não é possível que uma “receita” funcione em todos os casos. Quanto mais a pessoa se envolve e se responsabiliza pelo próprio processo de saúde, mais facilmente retorna ao estado saudável. É necessário eliminar a crença de que quem cura é o médico e educar as pessoas a cuidarem de si, quando compreenderão que a saúde depende de cada um.