Questionamentos para se fazer ao longo da vida
publicado por Deva Harischandra Jéssica
Certa vez, em uma aula de Biodanza de um facilitador que eu admiro muito, ele nos convidou a olharmos com honestidade para nosso interior e para o nosso momento de vida, e a nos fazermos três questionamentos:
Eu estou onde quero estar?
Com as pessoas que quero estar?
Fazendo o que quero fazer?
Pode ser doloroso constatar que as respostas são negativas, mas considero muito necessário se olhar e se perceber nesse sentido. Pode ser um primeiro passo para começar a transformar a nossa vida, para que as respostas possam ser “SIM” a esses questionamentos.
Trabalho, família, meio social, obrigações, faculdade, tarefas, pesos... O quanto de vida há na nossa? Estamos vivendo ou sobrevivendo? Levando somente? Indo como bois ao matadouro? Seguindo sem saber pra onde, sem desfrutar a caminhada?
Como podemos viver de forma mais leve e prazerosa? Com mais sorriso e menos dor? Com mais parceria e menos competição? Com mais aceitação e menos julgamento? Com mais amor e menos cobranças?
Somos únicos e plurais e definitivamente não há uma resposta que sirva para todas as pessoas. Só cada um de nós pode responder a si mesmo(a), encontrar os caminhos para se curar de suas dores, de suas angústias, de suas prisões e se encontrar verdadeiramente em suas reais vontades, necessidades, e enxergar as inúmeras possibilidades que podem nos levar à vida que desejamos e merecemos.
Terapia, autocuidado, medicinas diversas, atividades físicas prazerosas, investimentos em si mesmo(a) das mais variadas formas, técnicas de meditação, carinhos e olhares amorosos consigo mesmo(a) e com a própria história, enxergar as próprias potências e colocá-las a serviço de si e dos outros, partilhar amizades reais e dividir a caminhada, se amar e partilhar esse amor, encontrar motivos para sorrir e gargalhar, se permitir dançar e desfrutar de momentos divertidos são verdadeiras alternativas para facilitar o nosso processo.
Muitas vezes estamos em lugares que não queremos, fazendo o que não queremos e com pessoas que não queremos estar. E isso tudo nos dificulta acessar o nosso melhor, o nosso amor, a nossa potência de vida.
Então, façamos esses questionamentos e ao obter as respostas, de forma muito sincera e honesta com a gente mesmo, que possamos nos acolher, respirar e buscar dentro de nós as melhores respostas para transformar o que precisa ser transformado, para uma existência com plenitude, amor e que consideramos que possa com toda a nossa verdade ser chamada de VIDA.