Hormônio do orgasmo: saiba quais são os feitos no nosso corpo

publicado por
Atimoda (Thiago Soares)
“Os hormônios são anatomia líquida, são derramamentos que convertem crianças em adultos.”
– Anatomia Emocional, Stanley Keleman
Você sabia que temos receptores de ocitocina por todo nosso corpo? Esse hormônio, que é produzido pelo hipotálamo e liberado na corrente sanguínea pela neuro-hipófise, tem um papel muito importante nas sensações de prazer do nosso corpo.
Não à toa, esse hormônio também é conhecido como o hormônio do orgasmo, ou do amor. Em conjunto com outros hormônios responsáveis pela sensação de prazer – como a serotonina e a endorfina, por exemplo – a ocitocina é capaz de reduzir os níveis de estresse e ansiedade.
Quer entender mais sobre essa receita da natureza para a felicidade? Este texto tem todas as informações mais relevantes sobre o hormônio do orgasmo, a ocitocina. Leia agora!
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Afinal, qual é o hormônio do orgasmo?
O hormônio do orgasmo é a ocitocina! Esse hormônio é liberado durante a relação sexual em homens e mulheres, promovendo as contrações uterinas em mulheres e as contrações dos ductos seminais em homens.
Além disso, a liberação da ocitocina durante esses momentos aumenta a sensação de proximidade entre parceiros sexuais e pode potencializar – e também prolongar! – o prazer do clímax.
Esse hormônio é considerado um analgésico natural que é produzido em resposta a atividade física e durante o orgasmo, visando relaxar, causar sensação de confiança e aumento de foco.
O neurocientista francês Claude de Contrecoeur analisou o efeito da serotonina e da dopamina no comportamento e nos sentimentos e descobriu que esses hormônios têm efeitos opostos.
Ao estimular a neurotransmissão da dopamina no cérebro, a mente se torna mais ativa e causa vontade de se movimentar. Esse hormônio estimula a motivação e remove a indecisão, aumenta a autoconfiança, ativa o fluxo sanguíneo.
A função da ocitocina nos humanos é criar laços de afeto para que possam conviver melhor. Isso acontece através da diminuição dos níveis de cortisol - hormônio que estimula o estresse. Pessoas com altos níveis de ocitocina assumem maiores riscos sociais e fazem conexões mais claras.
Hormônio do orgasmo: a diferença do prazer em homens e mulheres
Para as mulheres, o momento do orgasmo pode ser sentido por alguns segundos, junto com uma contração de todas as partes da pelve, incluindo o ânus, a vagina e até mesmo o útero.
Durante o orgasmo feminino, a sua área genital fica mais vascularizada e sensível, potencializando as sensações desde o clitóris até o ponto G, que fica localizado no interior do canal vaginal.
Enquanto isso, para os homens, a ejaculação quase sempre acompanha o orgasmo. Da mesma maneira que as mulheres, existe um conjunto de contrações no momento do orgasmo, onde toda a área pélvica participa. A contração do canal seminal é o que impulsiona o sêmen para fora do pênis.

Quais são os efeitos do hormônio do orgasmo no organismo?
O sistema nervoso é uma bomba que pulsa e cada camada que o constitui compartilha desse ritmo pulsátil. Num movimento constante de inflar e esvaziar gerado pelos impulsos elétricos estimulam os organismos especializados, denominados de glândulas, a derramar hormônios na corrente sanguínea.
Os hormônios são verdadeiros elixires mágicos capazes de produzir efeitos positivos do ponto de vista físico, emocional e espiritual ao ser humano. Descargas de endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina alteram a configuração da química do organismo humano, transformando o fluxo interno de substâncias benéficas em sensações agradáveis. Por isso são chamadas de hormônios do prazer.
Entenda, agora, sobre o impacto da ocitocina no corpo:
Alívio de tensão
Após o orgasmo, são liberados diversos hormônios na corrente sanguínea. Dentre eles, estão a noradrenalina, um hormônio responsável por relaxar os músculos. Se você sente uma sensação de cansaço após o orgasmo, saiba que isso acontece por causa da liberação desse hormônio.
Melhora no humor
Estudos apontam que, após o orgasmo, os níveis de ocitocina podem aumentar em até 5 vezes. Além disso, o orgasmo também é responsável por aumentar os níveis de endorfina e estrogênio, dois hormônios que podem melhorar o humor.
Alterações ritmo cardíaco
As alterações no ritmo cardíaco podem começar antes mesmo do contato sexual, ainda na fase de excitação. Apesar disso, o aumento da frequência do coração pode ser maior nos segundos que antecedem o orgasmo, tanto para homens, quanto para mulheres.
Esse aumento não representa riscos para pessoas saudáveis, mas requer atenção daqueles que sofrem com problemas cardiovasculares, ou estão sob o efeito de remédios para aumentar a performance sexual.
Espasmos
Frequentemente, o corpo passa por extenuantes processos antes de chegar ao orgasmo, em si, o que pode contribuir para fragilizar a musculatura da coxa e da pelve, o que causa as contrações.
Diminui o estresse
As propriedades hormonais do orgasmo também podem contribuir para diminuir os níveis de estresse, que são regulados pelo cortisol. Além disso, a sensação de bem-estar e proximidade de ter uma relação íntima com seu parceiro também pode ajudar a acalmar os ânimos.
Alívio de dores
A liberação de hormônios do prazer também está intimamente ligada ao alívio de dores dos mais variados tipos. As endorfinas, por exemplo, diminuem a sensibilidade à dor, o que pode ajudar nas enxaquecas e nas cólicas menstruais.
Melhora o sono
O orgasmo traz um intenso relaxamento, o que pode contribuir para que você durma melhor. Além disso, a ação de neurotransmissores relacionados ao prazer também ajudam a regular o sono mesmo nos dias em que você não tem um orgasmo.

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Conclusão
Os hormônios do prazer são capazes de ajudar nos aspectos físico, emocional e espiritual do ser humano. É importante lembrar que o prazer pode ser atingido através de várias maneiras, tais como praticando exercícios, comendo, tendo relações sexuais, escutando música, lendo, conversando, trabalhando e até sentindo dor, como no parto.
Basicamente, o prazer estimula a secreção de endorfinas, pois ela é liberada em decorrência da excitação e fadiga muscular.
Podemos constatar então, sem exagero, que os hormônios são os componentes químicos do significado da vida. Portanto, a realização de atividades capazes de estimular a produção desses componentes é fundamental para o equilíbrio do sistema corpo/mente/espírito. Nessas condições, o prazer será uma consequência.
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