O véu do esquecimento

publicado por Deva Avesh
Quando nascemos, recebemos um corpo com uma mente limitada, incapaz de trazer para a terra todo o conhecimento, das memórias da nossa alma e da nossa missão. É o véu do esquecimento, que nos dá o livre arbítrio, ao mesmo tempo que a vida vai nos lembrando, e nos conduzidos para essa missão, o nosso Dharma.
Quando aprendemos a ouvir as mensagens que a vida nos dá, e temos coragem de seguir esses chamados, tudo começa a fluir de uma forma mais leve, caso contrário, esses sinais começam a vir de uma forma mais intensa e dolorosa, através de experiencias traumáticas, em alguns casos as pessoas chegam a viver uma EQM (experiência de quase morte).
Meu processo até me tornar terapeuta oscilou muito, com experiências maravilhosas em alguns momentos, e outras muito dolorosa, que me faziam perceber que eu estava, mais uma vez, desviando do meu caminho, e sempre me dando uma nova chance de retomá-lo.
A primeira experiência foi em 2016, no meu primeiro Caminho do Amor, foi sensacional, ficou reverberando em mim durante semanas.
Um pouco depois, tive meu primeiro contato com a massagem, que talvez tenha sido o meu primeiro chamado para ser terapeuta, mas eu não pensava nessa possibilidade naquela época. Eu só pensava eu todos deveriam viver uma experiência como aquela, então comecei a incentivar algumas pessoas quando sentia uma abertura para isso nas conversas.
Passados alguns anos em que o tantra ficou um pouco de lado na minha vida, após a separação de um relacionamento de 15 anos, voltei para esse caminho de uma forma mais intensa, e desde então os sinais que a vida me davam começavam a ficar mais forte, trazendo momentos mais dolorosos toda vez que eu me desviava.
O medo do preconceito da sociedade, dos amigos e parentes, e de não conseguir me relacionar novamente por conta desse trabalho foi a principal dificuldade que enfrentei nesse período. Mas toda vez que eu desviava, passava por mais um momento doloroso.
Hoje me sinto cada vez mais alinhado com essa missão de ajudar as pessoas com essa ferramenta maravilhosa que é o tantra, e de buscar sempre o aprimoramento do meu trabalho, das minhas técnicas, e buscar meu desenvolvimento na espiritualidade, ampliando e intensificando meu leque de ferramentas.
Sempre atento aos sinais, e ciente de que novas missões podem surgir.